Quanto custa um ar-condicionado? Veja como preparar o bolso para cada tipo


Um bom ar-condicionado é um item desejado por quem se prepara para enfrentar o calor do verão brasileiro. Mas antes de comprar, é necessário asaber o preço que terá de pagar e se possui o valor disponível para tal investimento. Na hora de escolher, é importante entender as diferenças entre os tipos de equipamento, a potência necessária e as tecnologias que podem impactar o conforto e a conta de luz. O mercado oferece uma vasta gama de opções, desde o clássico ar-condicionado de janela, passando pelo popular split, o robusto piso-teto e o flexível portátil.
O preço de um ar-condicionado é influenciado por fatores como a capacidade de refrigeração, medida em BTUs, e por tecnologias, como motor Inverter, que representa um avanço em eficiência energética. A análise de preços revela um espectro de valores amplo, que pode ir de um ar-condicionado de janela, por cerca de R$ 1.298, até um potente ar-condicionado de teto – que ultrapassa os R$ 15.000. Este guia do TechTudo detalha os custos e benefícios de cada categoria para ajudar você a fazer a escolha certa. Vale lembrar que os preços citados no texto foram verificados durante a apuração da matéria, em setembro de 2025.
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Diferentes modelos de ar-condicionado contam com diferentes funcinalidades
Reprodução/Mercado Livre
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No índice abaixo, veja o que você vai encontrar neste guia sobre preço de um ar-condicionado:
Quanto custa um ar-condicionado de janela?
Quanto custa um ar-condicionado split?
Quanto custa um ar-condicionado split inverter?
Quanto custa um ar-condicionado de teto?
Quanto custa um ar-condicionado portátil?
1. Quanto custa um ar-condicionado de janela?
O ar-condicionado de janela é o modelo mais tradicional, caracterizado pelo design “monobloco”, onde todos os componentes estão em uma única unidade. Sua instalação é mais simples, pois exige apenas uma abertura na parede ou janela, e o custo inicial costuma ser mais baixo. Os modelos mais básicos são os mecânicos, com botões giratórios, enquanto os eletrônicos oferecem painel digital, controle remoto e funções como timer e modo de sono, agregando mais conforto e precisão no controle da temperatura. Essa categoria é ideal para climatizar ambientes de pequeno e médio porte, com potências que variam de 7.000 a 12.000 BTUs para uso residencial.
Como exemplo de modelo de entrada, o Gree GJC07BV-A6NMND1A tem 7.500 BTUs, sendo uma opção funcional e acessível, indicada para quartos de até 12 m². Seus controles são mecânicos, focados em ligar, desligar e ajustar a intensidade da refrigeração. O principal atrativo é o baixo custo, podendo ser encontrado a partir de R$ 1.298.
Já o Hisense AW10CWBRVGU01 representa a modernização da categoria. Com 10.000 BTUs, ele climatiza cômodos de até 18 m² e se destaca pela experiência do usuário, com painel digital e controle remoto, que permitem programar o tempo de funcionamento e ativar modos específicos, como o “Sleep”. Modelos nesta faixa costumam ter melhor eficiência energética, o que justifica o investimento inicial maior, com preços que partem de R$ 2.299.
Ar-condicionado de janela é o modelo mais convencional (e barato)
Consul
2. Quanto custa um ar-condicionado split?
O ar-condicionado split, como o nome sugere, possui um sistema dividido em duas unidades: a condensadora (parte barulhenta com o compressor) fica na área externa, e a evaporadora (que libera o ar gelado) fica no interior do ambiente. A principal vantagem dessa arquitetura é um funcionamento interno extremamente silencioso.
Os modelos split convencionais (não-inverter) funcionam com um compressor de velocidade fixa (liga-desliga), o que pode gerar pequenas flutuações na temperatura e um consumo de energia maior. Recursos como controle remoto, timer e modo turbo são padrão nesta categoria. Vale lembrar que o modelo requer uma instalação mais elaborada, com custos altos e dependente de um profissional especializado.
Ar-condicionado split tem sido muito usado por ser mais silencioso e eficiente
— Foto: Divulgação / Freepik
Um modelo de entrada acessível é o Agratto Split FACST9F-02, com 9.000 BTUs, pensado em quem busca economia sem abrir mão do básico. É projetado para climatizar quartos e pequenos escritórios de até 15 m², além de trazer compressor convencional (On/Off) e funções padrão como Turbo, Sleep e Timer. Conta ainda com filtragem simples anti-poeira e serpentina de alumínio, o que ajuda a manter o custo mais baixo. Seu preço parte de R$ 1.877, posicionando-se como uma opção acessível para uso diário.
Para ambientes maiores, como salas de até 40 m², uma opção robusta é o Electrolux Color Adapt, de 24.000 BTUs. Seu custo mais elevado, que parte de R$ 3.899, se justifica pela capacidade de refrigeração superior, pela construção com materiais mais duráveis, como a serpentina de cobre, e por oferecer um sistema de tripla filtragem mais avançado. Por ser um investimento mais alto, o modelo já conta com a tecnologia inverter.
Modelo Electrolux Color Adapt 24 mil BTUs
Reprodução/Mercado Livre
3. Quanto custa um ar-condicionado split inverter?
Dando continuidade ao item já apresentado anteriormente, a tecnologia Inverter é a maior evolução dos sistemas de ar-condicionado. Diferentemente do modelo convencional, seu compressor ajusta a velocidade de forma contínua para manter a temperatura com precisão, sem os picos de energia do ciclo “liga-desliga”. O resultado é uma economia de energia que pode superar os 70%, além de um funcionamento ainda mais silencioso. É nesta categoria que se encontram as maiores inovações, como conectividade Wi-Fi para controle via app, comandos de voz com Alexa e Google Assistente, e Inteligência Artificial que otimiza o funcionamento.
Como porta de entrada para a categoria, o Springer Midea Xtreme Save Connect de 9.000 BTUs é um exemplo de padrão moderno acessível. Ele entrega o principal benefício da tecnologia Inverter e já inclui conectividade Wi-Fi, permitindo o controle remoto pelo aplicativo e por comandos de voz. Seu preço pode ser visto a partir de R$ 2.299.
No segmento topo de linha, o Samsung WindFree Connect AI de 24.000 BTUs representa o que há de mais avançado. Ele promete mais conforto com a tecnologia WindFree, que climatiza sem o jato de vento direto, e sua Inteligência Artificial analisa os padrões de uso para otimizar o consumo. O preço premium, que parte de R$ 4.029, deve ser justificado por esse conjunto de tecnologias exclusivas que proporcionam uma experiência superior.
Modelos split inverter focam na economia de energia
Divulgação/Samsung
4. Quanto custa um ar-condicionado de teto?
Projetados para grandes áreas abertas, os aparelhos de teto se dividem em dois tipos: o Piso-Teto, versátil e com fluxo de ar de longo alcance, e o Cassete, discreto e embutido no forro. O foco desta categoria é a alta capacidade de refrigeração e a robustez para suportar operação contínua, com potências que começam em 18.000 BTUs e podem ultrapassar os 60.000 BTUs. Aqui, a tecnologia Inverter é quase um requisito para tornar o consumo de energia viável.
Um modelo de entrada para esta categoria é o Elgin Split Cassete Inverter 18.000 BTUs, indicado para ambientes comerciais compactos de até 30 m². Ele utiliza o gás ecológico R32, mais eficiente e sustentável, além de trazer compressor inverter e classificação A no Inmetro. O design embutido no forro promete um acabamento discreto e distribuição uniforme do ar. O aparelho também oferece controle remoto iluminado, para facilitar o uso em diferentes condições de luz. Os preços partem de R$ 7.699.
Para a climatização de áreas amplas de até 100 m², um equipamento robusto como o Carrier Xperience Piso Teto 57.000 BTUs pode ser indicado. Com capacidade de refrigeração de 5,62 kW e função desumidificação, o modelo é projetado para suportar operação contínua em ambientes de grande circulação. A unidade conta com modos de ventilação variados, oscilação e timer, que ampliam a personalização do uso no dia a dia. O modelo pode ser encontrado com preços a partir de R$ 15.712.
Ar-condicionado de teto é mais indicado para ambientes maiores
Letícia Rosa/TechTudo
5. Quanto custa um ar-condicionado portátil?
O ar-condicionado portátil é a solução para quem não pode (ou não quer) realizar uma instalação permanente. Trata-se de uma unidade única sobre rodas que funciona puxando o ar quente do ambiente, resfriando-o e expelindo o calor através de um tubo de exaustão conectado a uma janela. A maioria dos modelos opera em modo 3 em 1 (refrigera, ventila e desumidifica), e os mais modernos contam com a função de auto-evaporação. A tecnologia Inverter é um diferencial premium e raro nesta categoria.
Um modelo de entrada que cumpre a promessa central da categoria é o Philco PAC12000F5 Virus Protect, que dispensa instalação fixa e pode ser levado para diferentes ambientes graças às rodinhas. Ele atua como 3 em 1, conta com filtro antibacteriano removível, painel digital intuitivo e controle remoto, que facilita os ajustes de velocidade, timer, oscilação e função dormir. Pode ser encontrado a partir de R$ 2.736.
No topo da categoria, o LG Dual Inverter Voice de 14.000 BTUs é um aparelho de elite. Ele é um dos poucos na categoria a incorporar a tecnologia Dual Inverter, atacando os maiores pontos fracos dos portáteis: o alto ruído e a baixa eficiência energética. O preço significativamente mais alto, que parte dos R$ 5.699, reflete a incorporação de uma tecnologia sofisticada, que combina a conveniência da portabilidade com a performance e o silêncio de um split moderno.
Ar-Condicionado portátil pode ser levado para qualquer lugar
Reprodução/Amazon
Com informações de Amazon, Mercado Livre e Casas Bahia.
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Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de setembro de 2025.