iPhone 17 Pro no Brasil tem bateria menor que de outros países; entenda


O iPhone 17 Pro, lançado pela Apple na última terça-feira (9), trouxe uma surpresa para os consumidores brasileiros: a versão vendida no país tem bateria menor do que a comercializada nos Estados Unidos. Enquanto a nova cor laranja da linha Pro foi o destaque imediato do evento, a redução da capacidade só veio à tona depois. Na geração anterior, todos os modelos tinham a mesma autonomia em todos os países, o que torna a mudança ainda mais relevante para quem planeja usar o celular intensamente.
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A novidade não é exclusiva do Brasil: Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Singapura e países europeus, como o Reino Unido, também receberão a versão com menor capacidade e, consequentemente, menor autonomia. A seguir, entenda o motivo e confira a real autonomia da bateria do iPhone 17 Pro vendido no Brasil.
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iPhone 17 Pro no Brasil tem bateria menor que de outros países; entenda
No índice abaixo, veja os tópicos abordados na matéria.
Por que a bateria do iPhone 17 Pro no Brasil deve ser menor?
Quão menor é a bateria dos iPhones brasileiros?
Por que o Brasil ficou de fora do eSIM Only?
E se eu importar um iPhone dos EUA e trouxer para o Brasil?
Por que a bateria do iPhone 17 Pro no Brasil deve ser menor?
Diferente de anos anteriores, quando a Apple oferecia modelos de iPhone com eSIM e bandeja de cartão SIM no mesmo aparelho, em 2025 a marca optou por vender nos Estados Unidos apenas a versão “eSIM Only”, sem a bandeja física. A mudança permite maior aproveitamento do espaço interno e a instalação de baterias ligeiramente maiores, já que não há necessidade de espaço para a bandeja e os componentes dedicados à leitura do cartão da operadora.
Atualmente, o Brasil se encontra fora da lista de países que receberão aparelhos eSIM Only. Ainda que os modelos vendidos aqui contem com a tecnologia, eles também apresentam a bandeja padrão para cartões das operadoras. Sendo assim, para manter as medidas, há um pequeno corte no tamanho da bateria frente ao modelo americano, garantindo um espaço adequado ao chip das operadoras.
Quão menor é a bateria dos iPhones brasileiros?
Segundo portais especializados em produtos da Apple, o iPhone 17 Pro estadunidense tem bateria de 4.252 mAh, e o iPhone 17 Pro Max, de 5.088 mAh. Com esses números, segundo a Apple, os modelos devem conseguir reproduzir vídeos por 33 horas e 39 horas, respectivamente. Isso representa um crescimento de 18,7% e 8,6% em relação aos modelos do ano anterior, iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max.
iPhone 17 Pro Max tem bateria menor no Brasil
Reprodução/Apple
No Brasil, a expectativa de uso do iPhone 17 Pro e do iPhone 17 Pro Max é ligeiramente menor, com 31 horas e 37 horas de reprodução de vídeos, respectivamente. Essas duas horas a menos se justificam pelo tamanho menor das baterias. O iPhone 17 Pro com a bandeja de cartão SIM tem capacidade de 3.988 mAh, enquanto o iPhone 17 Pro Max com a mesma bandeja tem 4.832 mAh.
Ainda que menores no Brasil, as baterias dos modelos iPhone 17 Pro da Apple não só superam as dos modelos da linha iPhone 16 Pro como representam um salto no aumento de autonomia dos celulares. Confira, na tabela abaixo, a capacidade das baterias dos modelos Pro com e sem a bandeja de cartão SIM.
Capacidade da bateria do iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max
Por que o Brasil ficou de fora do eSIM Only?
Embora a tecnologia eSIM esteja disponível nos Estados Unidos desde o lançamento do iPhone XR e do iPhone XS, há pelo menos sete anos, dados da empresa britânica de análise CCS Insight mostram que a adesão ainda é tímida: em 2024, havia apenas 150 milhões de contas eSIM frente a 8,9 bilhões de chips físicos em celulares. Por isso, a Apple tende a optar por mercados onde a adoção da tecnologia justifique a venda de aparelhos eSIM Only, mesmo sem declarar oficialmente os critérios de seleção.
No Brasil, apesar de não haver dados sobre o assunto, a adesão ainda é restrita. Muitos consumidores continuam preferindo a praticidade de trocar o chip físico em viagens ou ao migrar de aparelho, o que dificulta a transição total para o eSIM. Nesse cenário, lançar um iPhone sem bandeja para chip físico poderia limitar o público potencial e gerar resistência.
No Brasil, os iPhone 17 Pro ainda incluem a bandeja física para chips, diferente dos modelos eSIM Only vendidos nos EUA
Reprodução/Danilo Dias
Como mencionado, a exclusão do Brasil não é única: Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Singapura e vários países da Europa também não devem receber o modelo eSIM Only. Além dos Estados Unidos, os países que receberão o iPhone 17 Pro eSIM Only são Bahrein, Canadá, Guam, Japão, Kuwait, México, Omã, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e as Ilhas Virgens Americanas.
E se eu importar um iPhone dos EUA e trouxer para o Brasil?
Não é preciso se preocupar com o funcionamento do iPhone 17 no Brasil. Como o software é unificado, o celular deve funcionar perfeitamente, bastando ajustar, por exemplo, o idioma para “Português (Brasil)” nas configurações. Além disso, a bateria menor não deve causar grande impacto no uso cotidiano, com diferença de apenas algumas horas em uso moderado. É preciso, entretanto, tomar alguns cuidados ao importar um celular dos Estados Unidos.
Um ponto importante é que a compra de um aparelho americano implica a ausência de bandeja física para cartão SIM. Empresas como Claro, TIM e Vivo oferecem eSIM para compra. Caso você já utilize chip eletrônico, a transferência pode ser feita diretamente com a operadora. Antes disso, para evitar dores de cabeça, é recomendado verificar se o aparelho não está vinculado a algum contrato de fidelidade internacional.
Com informações de 9 to 5 Mac, Anatel, Apple (1, 2, 3) , Claro, GSM Arena, Mac Rumors (1, 2, 3), Mobile News, Tim e Vivo
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