iPhone Air vale a pena? Essas 5 limitações vão fazer você repensar a compra
O iPhone Air é a prova de que, para desenvolver um celular um design ultrafino, é necessário abrir mão de certos recursos. Apresentado em setembro de 2025, o modelo slim da Apple confirmou as especulações de que haveria concessões importantes em sua ficha técnica, sobretudo quando comparado a outros aparelhos da mesma geração. Um dos pontos que mais chamam atenção é a bateria de 3.149 mAh — número que, apesar de suficiente para uso moderado, fica atrás dos 5.088 mAh do iPhone 17 Pro Max, que oferece quase 2.000 mAh a mais de capacidade.
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As escolhas da Apple também se refletiram no conjunto de câmeras: o iPhone Air chega com apenas um sensor traseiro, configuração similar à do iPhone 16e, versão acessível da marca. Esse detalhe reforça a ideia de que o modelo prioriza a estética ultrafina em detrimento de um pacote completo de especificações. Diante dessas limitações, o TechTudo reuniu cinco pontos que podem fazer o consumidor repensar a compra do iPhone Air, especialmente se o foco for desempenho, autonomia de bateria e versatilidade fotográfica. Confira nas linhas a seguir.
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iPhone Air, celular ultrafino da Apple
Divulgação/Apple
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iPhone Air vale a pena? Essas 5 limitações vão fazer você repensar a compra
O TechTudo reuniu cinco limitações do iPhone Air que merecem atenção antes da compra. No índice a seguir, você confere os tópicos que serão detalhados ao longo da matéria.
Design com pequenos sacrifícios
Apenas uma câmera traseira
Menor bateria
Desempenho gráfico reduzido
Preço vs custo-benefício
Para quem ele é mais indicado?
1. Design com pequenos sacrifícios
Para produzir um celular com corpo de apenas 5,6 milímetros, a Apple precisou fazer algumas concessões. Um exemplo é a presença da entrada USB 2.0, limitada a carregamentos simples e transferências de arquivos leves. Diferente da USB 3.0 presente nos modelos mais avançados, essa tecnologia não oferece suporte para transmissão de vídeo nem garante altas velocidades de dados.
Outra limitação está no sistema de áudio. O iPhone Air tem apenas um alto-falante na parte superior, sem configuração estéreo. Já os aparelhos mais robustos da linha oferecem uma experiência sonora superior, com dois alto-falantes — um na parte superior e outro na parte inferior, ao lado da porta USB-C.
iPhone Air tem design slim de 5,6 mm
Divulgação/Apple
2. Apenas uma câmera traseira
O sistema fotográfico é outro ponto em que smartphones ultrafinos costumam apresentar perdas. No caso do iPhone Air, o aparelho tem apenas uma câmera traseira de 48 megapixels (MP). Apesar da simplicidade no conjunto, o sensor oferece boas características, como abertura f/1.6, foco automático e estabilização óptica de imagem por sensor-shift. Além disso, a tecnologia “Fusion” amplia as possibilidades ao transformar a lente principal em uma espécie de teleobjetiva, permitindo capturas com zoom óptico de até 2x.
Ainda assim, a ausência de lentes dedicadas limita a versatilidade do iPhone Air. O modelo não tem opções ultrawide, macro ou teleobjetiva independentes, o que o coloca em desvantagem frente a outros aparelhos da linha. Até mesmo a versão base da geração, lançada por R$ 2.500 a menos, oferece um sistema duplo com uma ultrawide de 48 MP. Nos modelos Pro, a diferença é ainda mais expressiva: com conjunto triplo de câmeras, eles entregam zoom óptico de até 8x, o que reforça o contraste em recursos fotográficos quando comparados ao modelo ultrafino.
iPhone Air tem câmera única de 48 MP
Reprodução/Apple
3. Menor bateria
Anunciado junto a outros três celulares da linha, o iPhone Air chama a atenção por trazer a menor bateria da família. Com capacidade de apenas 3.149 mAh, o aparelho promete até 27 horas de reprodução de vídeo, resultado potencializado pelo processador avançado de 3 nanômetros (nm), que contribui para a eficiência energética. Apesar disso, as comparações diretas evidenciam a desvantagem: o modelo perde 543 mAh para o iPhone 17, 1.103 mAh para o iPhone 17 Pro e impressionantes 1.906 mAh em relação ao iPhone 17 Pro Max.
O cenário também não é favorável quando a disputa envolve concorrentes diretos. O Galaxy S25 Edge, por exemplo, entrega uma bateria de 3.900 mAh, superando com folga o componente do Air. Além disso, o carregamento sem fio reforça a limitação: enquanto o modelo ultrafino da Apple oferece recarga MagSafe de até 20 W, os demais integrantes da linha alcançam 25 W, garantindo maior velocidade e praticidade no dia a dia.
Comparativo entre a suposta bateria do iPhone 17 Air (à esquerda) e a bateria do iPhone 17 Pro
Reprodução/MacRumors
4. Desempenho gráfico reduzido
O iPhone Air é equipado com o chip A19 Pro, um dos processadores mais avançados já desenvolvidos pela Apple. Apesar de compartilhar a mesma base de hardware dos modelos superiores da linha, o componente recebeu alguns ajustes que reduzem sua performance em comparação direta com o iPhone 17 Pro e o 17 Pro Max.
A principal diferença está na GPU: enquanto os modelos mais robustos contam com seis núcleos, o Air oferece apenas cinco. Essa redução pode impactar tarefas que exigem maior poder gráfico, como rodar jogos pesados em paralelo à gravação de tela. Outro ponto é a ausência de uma câmara de vapor para resfriamento, fator que pode limitar o desempenho em cenários de uso mais intenso.
Chip A19 Pro
Reprodução/Apple
5. Preço vs custo-benefício
O iPhone Air chegou ao mercado brasileiro com preço sugerido de R$ 10.499 na versão com 256 GB de armazenamento, R$ 11.999 na de 512 GB e R$ 13.499 no modelo de 1 TB. A diferença em relação às variantes da linha Pro é de cerca de R$ 1.000. Apesar do valor próximo, os modelos mais espessos entregam avanços relevantes em áreas-chave, como câmeras, bateria, carregamento e desempenho, o que pode justificar o investimento adicional dependendo do perfil de uso.
Quando comparado a concorrentes diretos, o contraste pode ser ainda mais acentuado. O Galaxy S25 Edge, por exemplo, apresenta preços que tornam a diferença entre os lançamentos de até R$ 2.200, um custo-benefício mais atrativo para quem busca especificações robustas em um aparelho de segmento semelhante.
iPhone Air x Galaxy S25 Edge
(Reprodução/Tom’s Guide)
Para quem ele é mais indicado?
O iPhone Air chegou ao mercado para ampliar o portfólio da Apple e posicionar a marca no seleto grupo de fabricantes que oferecem smartphones ultrafinos. Entretanto, quem considera a compra do modelo precisa avaliar com cuidado as concessões feitas em áreas como câmeras e bateria, já que o design mais compacto exigiu cortes nessas frentes.
Por outro lado, o aparelho mantém alto desempenho graças ao chip A19 Pro, construído em processo de 3 nm e capaz de atingir velocidades de até 4,26 GHz, o que garante eficiência e potência para tarefas exigentes. Assim, o iPhone Air se mostra uma opção atraente para usuários que priorizam leveza, portabilidade e sofisticação, sem abrir mão de performance de ponta.
O iPhone Air é uma boa opção para quem prioriza leveza, portabilidade e sofisticação, sem abrir mão de performance de ponta
Divulgação/Apple
Com informações de Apple, GSM Arena e MacRumors
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