Spotify finalmente libera recurso muito esperado no plano básico; veja


O Spotify removeu a reprodução em modo aleatório das versões do aplicativo para celulares Android e iPhone (iOS). Assim, quem utiliza o plano gratuito no celular agora poderá escolher suas faixas favoritas e ouvi-las na ordem que desejar, sem recorrer a truques ou depender da sorte nas playlists — como já acontecia na versão desktop da plataforma.
A mudança, muito esperada por usuários do app, demonstra uma tentativa da empresa de equilibrar a experiência gratuita sem tornar a assinatura premium menos atraente, já que o modelo pago oferece músicas sem anúncios, a possibilidade de ouvir canções ou podcasts com amigos por meio do “Jam” e o download de conteúdos para aproveitar offline. Veja, a seguir, como isso vai impactar no uso do serviço.
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spotify fone com fio horizontal marca d’água
Mariana Saguias/TechTudo
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Para os usuários da versão gratuita do Spotify, esse modelo apresentava diversas limitações, entre elas anúncios recorrentes entre as músicas, qualidade de áudio inferior, limite no número de pulos de faixa por dia e a reprodução aleatória no celular. Essa última pode ser considerada uma das mais frustrantes, já que o simples gesto de procurar e ouvir uma música específica era atrapalhado, sendo necessário montar uma playlist ou recorrer a outros truques para conseguir ouvir a faixa desejada.
Como consequência, a experiência se tornava menos satisfatória, tornando o serviço menos atraente para novos usuários e pressionando aqueles que já utilizavam a versão gratuita a considerar a assinatura paga. Agora, o aplicativo de música reverteu todas essas questões.
Acessando a biblioteca do Spotify
Reprodução/Mariana Tralback
Essas limitações, no entanto, não apareciam apenas no Spotify. Serviços como o YouTube Music, por exemplo, restringem a reprodução em segundo plano, exibem anúncios frequentes e, em muitas playlists, obrigam o modo aleatório, sem permitir a escolha direta de faixas específicas; o Deezer diminui o número de pulos de faixa, obriga a reprodução aleatória em playlists e limita a qualidade de áudio em dispositivos móveis; e o Apple Music, embora ofereça reprodução completa para assinantes, limita downloads e o acesso a alguns conteúdos durante o período gratuito.
A lógica por trás dessas restrições é semelhante em todas as plataformas: oferecer uma experiência básica aos usuários gratuitos, mas criar barreiras que incentivem a migração para o plano pago.
Mais novidades do Spotify
Nos últimos meses, a empresa também tem ampliado suas funcionalidades para engajar ainda mais a base de usuários. Um exemplo é o lançamento de um serviço de mensagens internas, permitindo que os usuários interajam e compartilhem músicas, criando um senso de comunidade dentro da plataforma.
Para assinantes premium, o Spotify também introduziu o recurso de mixagem, que transforma playlists em sets contínuos com transições suaves, simulando a experiência de um DJ. Além disso, a empresa vem investindo fortemente em tecnologias de inteligência artificial e em recursos de personalização, capazes de analisar hábitos de escuta e sugerir conteúdos de maneira cada vez mais precisa.
Com informações de Spotify
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